segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Aniversário do Tony

Caramba, foi muito massa a festa de aniversário do Tony!!! Logo postarei umas fotos da festa!

terça-feira, 4 de setembro de 2007

Onde estão os colaboradores?

Colaboradores onde estão vocês?

segunda-feira, 2 de julho de 2007

Terezinha!!!


Deixo aqui o video da música terezinha (Chico Buarque), interpretada pelo quarteto fantástico do humor brasileiro: "Os trapalhões", para vocês matarem a saudade!

terça-feira, 26 de junho de 2007

Festa de aniversário!

O Grupo de Expressões Parafolclóricas "Sabor Marajoara"
promove festa de aniversário de 18 anos.
Data: 01/07/07 (Domingo - a partir das 12hs)
Local: Bole - Bole ( Rua Pedreirinha, bairro Guamá)
Realização de um bingo no evento.
Premiação:
  • um ventilador
  • uma grade de cerveja

Valor: R$ 1,00

Espero vocês por lá!!!

sexta-feira, 22 de junho de 2007

A musa e o boêmio!!!
















EL BOHEMIO!

Cuán raudo es mi girar! Yo soy veleta
Que moviéndose a impulsos del destino Va danzando en loco torbellino
Hacia los cuatro vientos del planeta.
Llevo en mí el plasma de una vida inquieta
Y en mi vagar incierto, peregrino,
El Arte va alumbrando mi camino
Cual si fuera un fantástico cometa.
Yo soy hermano en gloria y en dolores
De aquellos medievales trovadores
Que sufrieron romántica locura.
Como ellos, también, cuando haya muerto,
!Dios solo sabe en qué lejano puertoIré a encontrar mi tosca sepultura!

A. Barrios

sexta-feira, 8 de junho de 2007

sábado, 2 de junho de 2007

História de um canalha...

Eu e minha namorada estávamos juntos há mais de um ano, por isso decidimos nos casar. Só havia uma coisa que me chateava, era a irmã mais nova dela. A minha futura cunhada tinha 18 aninhos, usava mini-saias e grandes decotes. Tinha a mania de vir se abaixar bem perto de mim, e tive muitas vezes visões agradáveis da sua roupa interior.
Um dia ligou-me e convidou-me pra ir a sua casa ver os convites do meu casamento, alegando necessidade de urgência. Quando cheguei me disse que o pessoal tinha saído para ver roupas e outras coisas para o casamento e que iriam demorar. De forma determinada, me disse que em breve eu estaria casado, e que ela tinha sentimentos e desejos por mim que não conseguia e nem queria esquecer. Ela queria fazer amor comigo somente uma vez antes de eu me casar.
Eu fiquei em total choque e nem consegui dizer uma palavra.
Ela disse: - "Vou lá pra cima para o meu quarto, se quiser, é só subir e me pegar...".
Fiquei atônito. Estava congelado enquanto a observava subir as escadas.
Quando ela chegou ao topo da escada, puxou a calcinha e atirou-a pela escada para mim. Eu fiquei lá por um momento, então virei-me e fui direto para a porta da frente. Abri a porta e saí da casa. Caminhei em direção ao meu carro. Foi quando vi que o meu futuro sogro estava lá fora.
Com lágrimas nos olhos abraçou-me e disse: "Estamos muito contentes que tenha conseguido passar no nosso pequeno teste! Não podíamos pedir um melhor homem pra nossa filha, bem-vindo à família!". Todos me abraçaram e beijaram, inclusive os avos de minha noiva.Fui festejado e louvado!!!!

Moral da história:
"Guarde sempre a camisinha no carro.."

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Esta é a história de um canalha sortudo!!! risos!!!

sexta-feira, 1 de junho de 2007

Que carrão!!!

Sonho de consumo, mas consumo mesmo!!!

Que tal a Canalha com um destes?

Pois é, este sim é o CARRO DOS SONHOS!!!

quarta-feira, 30 de maio de 2007

Romântico a moda antiga!!!













Aos "canalhas" seresteiros!!!

terça-feira, 29 de maio de 2007

Valeu!!!

Estou agradecendo pelo convite para ser colaborador do blog da "Canalha". abraços.

sexta-feira, 25 de maio de 2007

Festa de 50 anos da CEUP - Casa do Estudante Universitário Paraense

Moçada, é o seguinte: a CEUP esta fazendo 50 anos e nesta sexta vai rolar umas ondas por aqui, com música ao vivo, banda de rock, biritas, bar vendendo cerveja, uma moçada legal e tudo o que se espera de uma festa promovida para estudantes universitários.
No sábado também vai rolar festa, compareçam para prestigiar nosso evento.

Estão todos convidados!!!

Serviço: a Casa do Estudante Universitário Paraense (CEUP) tem entrada tanto pela 16 de novembro como pela São Francisco, próximo à Tamandaré. Com início depois das 10:00 h

Ah, podem trazer suas bebidas, não tem grilo nenhum... e o nosso "Isopor Itinerante" está para lhes auxiliar a conservar sempre geladas vossas bebidas!

Abraços.

Seresta na Ilha!!!

Fiquem ligados, em breve faremos uma seresta na Ilha de Cotijuba, provavelmente nos dias 07 (feriado)a 09 de junho, já que no domingo (10) já será realizado o primeiro arrastão do pavulagem. Aguardem!!!
Bjs!!!
ATENÇÃO GALERA
Neste domingo será realizado o primeiro mugido do boi Marronzinho no bairro da Terra Firme, venham participardeste eveto importante para o resgate da cultura popular
Local: Passa Nossa Senhora das Graças canto com passagem Comissário.
BAR da TERRA.

quarta-feira, 23 de maio de 2007

3ª Seresta da Canalha: Fotos!!!

Olá canalhas, estou postando aqui as fotos tiradas durante a 3ª Seresta da Canalha. O nosso movimento etílico-poético-musical está crescendo e, apesar das mudanças no cronograma pré-estabelecido anteriormente, o evento foi muito legal. Agora temos a concentração no 307-a da CEUP e a seresta em si na pracinha da CEUP. Vale ressaltar que, mesmo com a chuva caída durante a madrugada, a Seresta foi bastante animada, a música foi bem tocada pelo Osvaldo (e um pouco mal cantada por nós ... mas quem aqui é cantor?) e que amanhecemos no Ver-o-Peso (os que ficaram de pé!!!).
Gostaria de dizer que espero que aconteça mesmo a Seresta em Cotijuba... vai ser muito massa, todo mundo de barraca na praia da Saudade ou Vai-quem-quer tomando umas, ouvindo umas músicas legais e rolando os já tradicionais poemas e tal. Abraços a todos!!!


Acho que o Maurício estava atrás de comida...



Tá pensando que cachaça é água...


O Piramutaba... que figura!


O Nerd


Foto-nem-um-pouco-natural


...Cachaça não é água não!!!


A Raquel Nerda


Altas latas...


Ana fazendo merchandising pra kaiser


Camaradas William e Piramutaba


Pose para foto: o Maurício e o Eduardo se esconderam!


Ana e Osvaldo


A vida não é só birita!!!


Como sempre, o Eduardo no "vinhoso".


Quem será este Nerd???

cadê as fotos deste blog????

Queria saber quando vão colocar no blog as fotos da ultima seresta na casa do estudante... Carlos mande as minhas pro meu e-mail!!!!
Valeu. bjs.

terça-feira, 22 de maio de 2007

SOBRE GELO!

Seguinte, agora que vcs inventaram essa parada aí, mandem aviso de onde andam as ondas da madrugada.

segunda-feira, 21 de maio de 2007

Intermezzo
Nem tudo pode estar sumido ou consumido...
Deve - forçosamente - a qualquer instante,
formar-se, pobre amigo,
uma bolha de tempo nessa Eternidade...
e onde - o mesmo barman no mesmo balcão,
por trás a esplêndida biblioteca de garrafas,
fonte da nossa colorida erudição -
haveremos de continuar
aquela nossa velha discussão
sobre tudo e nada até que,
fartos de tudo e nada,
desta e da outra vida,
a rir como uns perdidos,
a chorar como uns danados,
beberemos os dois nos crânios um do outro
até o teto desabar!

(Perdão! até a bolha rebentar...)
Mario Quintana

quinta-feira, 17 de maio de 2007

Agenda Cultural (17 de maio)

Líbero Luxardo
Até domingo, no Cine Líbero Luxardo (Gentil Bittencourt, 650), exibição do filme Pai e Filho, do russo Aleksandr Sokurov. A partir das 19h30. Ingressos: R$ 5. Entrada franca para estudantes com carteirinha.

Shows

Ney Conceição
Hoje, no Teatro Gasômetro – Parque da Residência, projeto Cultura no Parque com show do baixista Ney Conceição. A partir das 20h.

Música nos Prédios Históricos
Amanhã, no Palácio Antônio Lemos, projeto Música nos Prédios Históricos de Belém com o espetáculo Show de Cor, do Grupo de Cantores Contemporâneos. A partir das 18h. Entrada franca.

Pôr-do-Som
Amanhã, na orla da Estação das Docas, o projeto Pôr-do-Som apresenta o Grupo de Tradições Marajoara Cruzeirinho. A partir das 18h. Entrada franca.

Lia Sophia
Amanhã, no Teatro Maria Sylvia Nunes – Estação das Docas, show Intimidade, de Lia Sophia. O espetáculo faz parte da programação que comemora os sete anos da Estação das Docas. A partir das 20h. Ingressos: R$ 5. Informações: 3212 5525.

Tributo
Amanhã, no Scorpion’s Bar (16 de Novembro, 1000), festa Here are the Young Men, que homenageia os 27 anos da morte de Ian Curtis, ex-vocalista da banda de new wave Joy Division. O repertório dos DJs inclui pós-punk, 80s, goth, EBM e industrial, além da exibição de um documentário sobre o Joy Division. A partir das 22h. Ingressos: R$ 5 (com visual dark) e R$ 7 (sem visual).

Música para Todos
A atração do Música para Todos neste domingo será Robenare Jazz Trio e convidados, que se apresentarão em palco montado ao lado do teatro Waldemar Henrique. O Música para Todos é uma iniciativa do Cultura Pará, da Companhia Vale do Rio Doce (CVRD), que levará apresentações musicais gratuitas toda semana à Praça da República, a partir das 10h30.

Dayse Addario
Dia 30, no Teatro Margarida Schivasappa – Centur (Gentil Bittencourt, 650), show de lançamento do disco Por Dentro da Noite Prata, de Dayse Addario. Os ingressos podem ser reservados e recebidos a domicílio. Informações: 8111 8723.

Bares

Boteco Computer

Hoje, no Boteco Computer (Antônio Barreto, 1176), a partir das 19h, Gláfira Lobo & Renato Torres e Mestres Curica & Aldo Sena com o show Guitarradas no Boteco. Amanhã, às 18h30, duo de violões com Danny Lúcio e Diego Leite e Hélio Rubens & Banda. Couvert: R$ 3.

Mormaço
Hoje, no Mormaço (ao lado do Mangal das Garças), projeto Mondo – Música Eletrônica Alternativa com DJs Mondo. Início às 19h. Ingressos: R$ 5. Mulheres até 22h não pagam.

Comida de Santo
Hoje, no bar Comida de Santo (Tamoios, com Tupinambás), show Alexandre Souza canta Chico Buarque. A partir das 21h. Informações: 3230 3231 e 8849 6969.

Pimenta Café
Hoje, no Pimenta Café (Senador Lemos, 551), projeto independente Quinta Cultural com apresentação da banda Suposto Projeto, liderada pelo guitarrista Pio Lobato (Cravo Carbono). A partir das 22h. Couvert: R$ 3. Informações: 3212 9322, 8848 5031 e 8136 0757.

Cinema

Mostra Vídeo
Hoje, último dia do Mostra Vídeo Itaú Cultural no auditório do IAP (Praça Justo Chermont, 236, ao lado da Basílica de Nazaré). A partir das 19h. Entrada franca.

Severa Romana
Terça-feira (22), no Teatro Maria Sylvia Nunes – Estação das Docas, lançamento do curta-metragem Severa Romana, dos diretores Sue Pavão, Bio Souza e Rael Helyan. O lançamento terá a execução, ao vivo, da trilha sonora do filme, a cargo de Tynnôko Costa e grupo. A partir das 18h30, com entrada franca.

Cine Estação
Dias 26 e 27, no Cine Estação, exibição do filme nacional O Passageiro: Segredos de Adulto, de Flávio Tambellini, com Giulia Gam, Carolina Ferraz, Antônio Calloni e Bernardo Marinho. Dia 26, única sessão às 20h30 e, dia 27, sessões às 10h e 20h30. Ingressos a R$ 5, com meia-entrada para estudantes. Informações: 3212 5525.

Teatro e Dança

Leituras Dramáticas

Hoje, o Grupo Cuíra retoma o Ciclo de Leituras Dramáticas com a leitura de Ponto 55, capítulo do livro Petróleo, de Pier Paolo Pasolini. A partir das 20h.

80 Já Era
Hoje, no U. Porão (Campos Sales, 628, entre Riachuelo e General Gurjão), espetáculo 80 Já Era!, com direção de Nando Lima, dentro da programação do circuito Tá na Zona, que acontece até o fim de junho. A partir das 21h. Mais informações: 9987 7189 e 8861 4474.

Titias
Sexta, sábado e domingo, no Teatro Margarida Schivasappa (Gentil Bittencourt, 650), espetáculo Titias, da Companhia Amazônica de Artes Cênicas. A peça é baseada no texto cômico de Agnaldo Silva. Ingressos: R$ 10. Informações: 3241 9390 e 8153 1792.

Três Porquinhos
Sábado, às 17h30, e domingo, às 10h30, no Theatro da Paz, espetáculo Os Três Porquinhos, do Grupo Encenação. Informações: 4009 8750, 8112 7880 e 3238 2475.

Mambembe
Domingo, no Anfiteatro do Forte de São Pedro Nolasco – Estação das Docas, espetáculo Super-Conselhos e a Bubuia Mambembe, da Trupe Bubuia Mambembe, da Unama. A partir das 17h30. Entrada franca.

Danças Circulares
Segunda-feira, no anfiteatro do IAP (Praça Justo Chermont, 236, próximo à Basílica de Nazaré), Roda de Danças Circulares, uma iniciativa do IAP em parceria com o projeto Re-Encontro. A partir das 18h30. Entrada franca.

Laquê
Todas as terças, no Espaço Cuíra (Riachuelo, esquina com 1º de Março), o Grupo Cuíra do Pará apresenta o espetáculo Laquê. No elenco, atores e trabalhadores da Zona Central de Belém. A partir das 21h. O espetáculo faz parte da programação do circuito Tá na Zona, que acontece até o fim de junho. Mais informações: 9987 7189 e 8861 4474.

Carne e Osso
Todas as quartas, o Teatro Porão Puta Merda (Riachuelo, 69, esquina com Campos Sales) apresenta o espetáculo Carne e Osso, um experimento cênico apresentado para oito espectadores convidados, a partir das 21h. Quem quiser ser convidado é só ligar para 9987 7819 e falar com Zê Charone, produtora do evento. No palco, Cláudio Barros, Olinda Charone, Oriana Bitar, Patrícia Gondin e Wlad Lima. O espetáculo faz parte da programação do circuito Tá na Zona, que acontece até o fim de junho. Mais informações: 9987 7189 e 8861 4474.

Tim Tum
Dia 12 de junho, no Theatro da Paz (Rua da Paz, s/nº), espetáculo Tim Tum: Um Toque Musical, do Grupo de Percussão da EMUFPA, Grupo Opus Musical e In Bust Teatro de Bonecos. Durante a temporada, haverá sessões especiais para escolas e famílias. As sessões podem ser agendadas pelos fones 8161 3883 e 8156 5311. Ingressos a R$ 20 para os adultos e R$ 10 para crianças ou para quem apresentar carteira de estudante, na bilheteria do Theatro. Maiores informações pelos fones: 4009 8758 e 4009 8759.

segunda-feira, 7 de maio de 2007

Agenda Cultural (07 de maio)

TRIBUTO A BOB MARLEY
De hoje até o dia 13, a Amor (Associação dos Movimentos Reggae) realiza no Centur o projeto “Tributo a Bob Marley”, com uma grande programação com oficinas, debates e mostra de filmes, finalizando com ato-show na Praça da República com as bandas Sintonia do Reggae, Kaymakam, Cristal reggae, Trilha do Canal, Alma Livre Sond Systen, Amazon Java e Gaia na Gandaia, DJ Enilson Nonato, Daniel Morais e Vitor Pedra roots. Informações: 8818-6746 / 9603-8946

A Euterpia
Amanhã, no teatro Margarida Schivasappa – Centur (Gentil Bittencourt, 650), show oficial de lançamento do CD Revirando o Sótão, da banda A Euterpia. A partir das 20h. Ingressos: R$ 10 (com meia-entrada).

Cinema Espanhol
A partir de hoje, no auditório do IAP (Praça Justo Chermont, 236, próximo à Basílica de Nazaré), Semana do Cinema Espanhol. A partir das 19h.

Líbero Luxardo
Até domingo, no Cine Líbero Luxardo (Gentil Bittencourt, 650 – térreo), exibição do longa Os 12 Trabalhos, de Ricardo Elias. De quarta a domingo, a partir das 19h30. Ingressos: R$ 5. Entrada franca para estudantes com carteirinha. Mais informações: 3202 4321.


Laquê
Amanhã, no Espaço Cuíra (Riachuelo, esquina com 1º de Março), o Grupo Cuíra do Pará apresenta o espetáculo Laquê. No elenco, atores e trabalhadores da Zona Central de Belém. A partir das 21h. O espetáculo faz parte da programação do circuito Tá na Zona, que acontece até o fim de junho. Mais informações: 9987 7189 e 8861 4474.

Laquê
Amanhã, no Espaço Cuíra (Riachuelo, esquina com 1º de Março), o Grupo Cuíra do Pará apresenta o espetáculo Laquê. No elenco, atores e trabalhadores da Zona Central de Belém. A partir das 21h. O espetáculo faz parte da programação do circuito Tá na Zona, que acontece até o fim de junho. Mais informações: 9987 7189 e 8861 4474.

Carne e Osso
Todas as quartas, o Teatro Porão Puta Merda (Riachuelo, 69, esquina com Campos Sales) apresenta o espetáculo Carne e Osso, um experimento cênico apresentado para oito espectadores convidados, a partir das 21h. Quem quiser ser convidado é só ligar para 9987 7819 e falar com Zê Charone, produtora do evento. No palco, Cláudio Barros, Olinda Charone, Oriana Bitar, Patrícia Gondin e Wlad Lima. O espetáculo faz parte da programação do circuito Tá na Zona, que acontece até o fim de junho. Mais informações: 9987 7189 e 8861 4474.

Sacy Pererê
Sábado e domingo, no Teatro Maria Sylvia Nunes (Estação das Docas), o projeto Palco Giratório do Sesc apresenta o espetáculo Sacy Pererê: A Lenda da Meia-Noite, da Companhia Lumbra (RS). A partir das 20h. Entrada franca.

80 Já Era
Todas as quintas, no U. Porão (Campos Sales, 628, entre Riachuelo e General Gurjão), espetáculo 80 Já Era!, com direção de Nando Lima, dentro da programação do circuito Tá na Zona, que acontece até o fim de junho. A partir das 21h. Mais informações: 9987 7189 e 8861 4474.

Arraial do Pavulagem
A partir de hoje, oficinas públicas do Arraial do Pavulagem, que se prepara para o seu Arrastão Junino. De segunda a sexta às 19h, sábados as 13h e domingos às 10h. Vagas limitadas e gratuitas. Informações: 3230 5264.

Parada Gay
Dia 20, às 14h, concentração da 2ª Parada do Orgulho de Gays, Lésbicas, Travestis, Transexuais e Bisexuais de Ananindeua na avenida SN5, próximo ao Supermercado Formosa. A organização do evento espera contar com a participação de 50 mil pessoas. Informações: 3246 2281 e 8843 1064.

Fotos dos NERDS

Post removido por expor imagens de um membro da Canalha na internet sem a sua devida permissão.

Informações aos canalhas sobre postagens.

Canalhas, é o seguinte: conhecendo melhor os procedimentos do blog, como funciona e tal, descobri que para quem está afim de se tornar colaborador do blog (e assim poder postar) é preciso fazer um cadastro apartir de um e-mail. Portanto, quem estiver afim de colaborar com publicações, mande um e-mail para blogdacanalha@gmail.com dizendo que quer um convite para ser colaborador e assim poder criar uma conta dentro do blog, onde poderá ser acessada a qualquer momento para fazer novas postagens.
Para apenas ler o que foi publicado pelos outros canalhas colaboradores, basta apenas acessar o blog (blogdacanalha.blogspot.com).
É claro que esperamos todos vocês colaboarando com o blog, portanto mandem logo o pedido de convite e até logo, camaradas!!!

Blog da Canalha!!!

Pois é, companheiros e companheiras de canalhice: estamos na rede mundial de computadores com nossa página, o "www.blogdacanalha.blogspot.com". Sejam bem-vindos à nossa página e façam uso dela, postem seus artigos, pensamentos, divulguem suas idéias, compartilhem pontos de vista, criem discussões e etc.
Como criador da página, estou como "administrador", mas enviarei aos seus e-mails a senha e nome de usuário para acessar a conta e fazer "posts" (publicar algo). Ah, também foi criado o e-mail da canalha: "blogdacanalha@gmail.com" Desta forma, quem quiser mandar sua publicação por e-mail, mande que eu posto no blog.
Abraços a todos...

Convite aos Canalhas

Hoje mandei um e-mail comunicando e divulgando o nosso blog. Participem!!!

sexta-feira, 6 de abril de 2007

"Canalha" e as serestas antigas.

A Canalha e as serestas antigas

Não é de hoje que uma das práticas da boemia mais valorizadas pelos patuscos de todos os tempos é a seresta ou serenata. De lugares e tempos afastados da memória surgem notícias de rodas de boêmios acompanhados de instrumentos musicais – modernamente quase sempre o violão – que perambulam pelas madrugadas das cidades a cantar para uma amada qualquer ou simplesmente a cantar para a lua ou a uma musa vagabunda que lhes inspire. Não é à toa que Câmara Cascudo em sua monumental obra Dicionário do Folclore Brasileiro chega a dizer que as serenatas são práticas comuns a quase todos os povos históricos e afirma que já entre gregos e romanos essa prática ocorria. E considera, por fim: “cantar à porta de seu amor é direito consuetudinário e milenar”.

Na nossa “gostosa” e querida Belém de outrora, assim como em todo o Brasil, as serenatas eram muito comuns em quase todo o século XIX até as primeiras décadas do século XX. Um dos relatos mais antigos sobre isso é encontrado no jornal Diário de Noticias em 1º de agosto de 1886, por Sganarello, pseudônimo de Antônio de Pádua Carvalho. Numa crônica bastante desaforada e cheia de preconceitos aos moços que viviam a beber e cantar nas madrugadas da cidade Pádua Carvalho relata:

Multiplica-se a malandragem a escorregar invisivelmente por entre as barbas policiais (...).

A rua do Rosário muito freqüentada por meia dúzia de rapazes, empregados nas diversões, trovadores de alta noite, inimigos do socego público (...).

Ainda uma noite d’estas, queixa-se um amigo, as cocettes d’essa rua foram embaladas pelas melodias de um melancólico violão, de um (...) cavaquinho e de uma fastidiosa sanfona, instrumentos de vez em quando interrompidos pela voz fanhosa do trovador (...).

D’ahí a pouco a cachaça vinha por ventura do café do canto (...).

Entendemos que se devia prohibir as deveras esses ajuntamentos lyricos, que cheiram á desordens, no centro da cidade(...).

Trabalho pra essa gente poetica!

Mas nem todos viam as rodas boêmias com maus olhos. José Eustachio de Azevedo, poeta e patusco inveterado relembra, em suas memórias, de seus bons tempos de boemia ao luar no seu Livro de Nugas (Belém, 1924). Um caso interessante foi o ocorrido no largo da pólvora onde ele e outros boêmios perambulavam pelo logradouro público nas barbas da “patrulha” a farrear e dançar até que um dos componentes resolveu ir para o seu quintal com a turma e lá iniciar uma animada seresta:

Fomos para o fundo da casa. O luar, - nunca mais vi outro assim! – inspirava-nos, além da inspiração que já tínhamos...

- Agüenta a nota, poeta! Berrou o Zéca, enquanto o violão estremecia, chorava, gemia, nas mãos do ‘Papapa’!

O resultado, como relata ainda J. Eustachio, quase termina em confusão:

Passado tempo a vizinha Umbelina, que morava junto da casa, contava à minha velha mãe que quase endoidece naquella noite, e que já tinha resolvido ir dar parte á polícia, se aqueles vagabundos continuassem, na noite seguinte, com as taes serenatas.

A sorte é que as serenatas não continuaram. Não na noite seguinte, pelo menos...!

Outro poeta-boêmio inveterado foi Bruno de Menezes. Todos nós já devemos ter ouvido histórias desse literato e seu grupo a perambular pelos bairros distantes de Belém atrás de um bom batuque. Um de seus parceiros preferidos nesses passeios noturnos não foi outro se não Tó Teixeira, que já faz parte da história da música popular paraense. Pois bem, é Bruno de Menezes que nos dá notícia de uma deliciosa seresta na Santarém de outrora, de idos dos anos de 1950. Vejamos o relato que em si já é um embriagar-se ao luar (Revista Amazônia, ano I, nº. VIII, Agosto de 1955):

Na primeira quinta-feira dêste agosto que se findou, uma lua imaculada subia por traz do morro, que caracteriza a fisionomia da cidade de Santarém, na confluência do Tapajós como o Amazonas.

Alternando-se a iluminação da cidade, para favorecer determinados bairros, as ruas ficaram com os calçamentos e com as fachadas das casas empoalhadas pela refração lunar.

Esta noite assim romântica e latescente, convidava a divagações e a fugas da realidade, diante da ascensão da lua, majestosa e evocadora, que faz com que o luar de agosto cause desgosto até mesmo ao luar de janeiro, tão amado do poeta Augusto Gil.

Identificando-se a lua com a rua, nessa manifestação sentimental das almas pré-destinadas, aliaram-se as mornas melodias de um acordeon, os solos dolentes de um violino, o lirismo de versos ditos em surdina e a modulação de modinhas seresteiras.

(...)

Para completar o friso da iluminura armoniosa, faltava um violão, o companheiro dos cantores em suas endeixas apaixonadas. E quando alguém decidiu que o popular instrumento viesse integrar o conjunto, parece que num coração feminino floriram lírios brancos enluarados.

Na rua, de pedrouços mal ajustados, a lua continuava a espalhar o estendal das brancas nebulosas, como diria o poeta negro das “Evocações”. O violino gemia e enlanguescia nas valsas enternecedoras; o acordeon trazia para o ambiente qualquer coisa do extremo sul, na doçura suplicante dos tangos e boleros. Unicamente as modinhas eram singelamente sentimentais, voltadas para as noites de boêmios esquecidos no tempo.

(...) Os dois rios inamistosos, tinham esteiras de luz, quando uma quilha notâmbula deixava o porto com outro destino.

Toda a cidade de Santarém repousava ao luar, esquecida e vulgaríssima, como se unicamente aquelas almas amigas, nessa noite de luar reminiscente, amassem a música, a poesia e a modinha consoladora.

Eis então, camaradas canalhas, somos fruto de uma longa tradição de desordeiros e biriteiros de alta noite, que vagam pelas ruas de Belém e de outras cidades paraenses a cantar para a lua ou qualquer outra musa que se apresente. Precisamos, portanto, reviver essa tradição. É momento de a canalha reconhecer seu papel na sociedade e assumir sua condição de boemia seresteira. Retomemos as lutas regadas à cerveja, cachaça e gengibirra, vinho e catuaba nas noites de luar. Retomemos a tradição dos moços da rua do Rosário que cantavam sedutoramente para as cocettes de plantão, de que nos fala Pádua Carvalho (com muito preconceito é claro). Retomemos as rodas alegres como as que participou J. Eustachio de Azevedo. Ou as serestas como a de Bruno de Menezes em Santarém. Sem falar em outros momentos como as rodas do Bar do Parque, ou as do Bar da Condor (hoje Palácio dos Bares), seresta do Carmo (aquela que ocorria ainda nos anos 80 e também esta mais recente que participamos) ou da Praça da Batista Campos, também antigo espaço de serestas em Belém.

Tendo em vista estas considerações, de maior interesse aos quadros boêmios da canalha, eu e um grupo ainda pequeno de canalhas e simpatizantes tomamos a iniciativa de iniciar o projeto de cunho absolutamente social e filantrópico: “Seresta da canalha”. Nossa primeira reunião deu-se na sexta feira, dia 09 do corrente mês, cujos acontecimentos tomo a liberdade de relatar:

Estávamos Carlos, William (este ainda um simpatizante da Canalha, mas que pelos serviços prestados à causa em tão curto tempo tem todo meu apoio para galgar cargos da mais alta responsabilidade em assuntos de biritagens, sacanagens de todos os tipos e similares) e eu a tramar ações boêmias em uma bela sexta feira semi-chuvosa de nossa querida Belém. Lembramos então de que havíamos adquirido recentemente um pequeno isopor de bebidas, que havia sido usado no carnaval, afinal comprar cervejas em lata no supermercado sai mais em conta que comprar nos bares.

Resolvemos então comprar algumas latinhas, colocar gelo e irmos à praça da república ver o movimento. De fato foi o que fizemos, tomamos cerveja na praça da república até altas horas e ao acabar a primeira rodada de cervejas dirigimo-nos ao Líder da Batista Campos, onde, após reabastecermos as cervejas e surrupiarmos alguns tira-gostos, que não entraram na nota do caixa – que fique cá entre nós – voltamos a perambular pela cidade. Algumas horas na Praça Batista Campos, depois algumas horas na Praça da Trindade e, finalmente, amanhecemos na República.

Cabe ressaltar que ainda na Trindade, Carlos um tanto quanto inebriado, empolgou-se: tentou dar cerveja à estátua de Rui Barbosa, urinou no gramado cheio de flores – espero que não as tenha matado - e quis embriagar o guarda que fazia a patrulha no local. Já na Praça da República amanhecemos dormindo no banco (eu) e na calçada (Carlos), William permaneceu bebendo a velar-nos fielmente, o que mostra que além de tudo os canalhas são prestativos com os demais canalhas bêbados.

Propomos, então, caros canalhas, que esse projeto cujo protótipo se realizou naquela sexta-feira seja continuado pelos demais integrantes e simpatizantes que devem engrossar as fileiras de nossas serestas. Propomos que uma vez ao mês, de preferência à lua cheia, peguemos nosso “isopor itinerante” – como foi batizado -, enchemo-lo de cervejas e vaguemos pelas praças de Belém a cantar e poetizar até o desbunde.

Uma questão é fundamental: naquela noite não tínhamos um tocador de viola, o que não deixou mais perfeita a farra. É necessário pôs que os canalhas interressados neste projeto de cunho social e filantrópico resolvam este problema arregimentando um canalha ou um simpatizante para que na próxima seresta já estejamos devidamente organizados. Uma outra questão é também importante, na referida farra pretendíamos terminar a noite (e começar o dia) no Ver-O-Peso, como deve ser feito por qualquer boêmio que se preze, mas em decorrência do reduzido número de canalhas presentes e do já acelerado estado de embriaguez, conseguimos – depois de andar da República à Batista Campos, desta à Trindade e novamente à República – apenas ficar às proximidades do Teatro da Paz onde finalizamos nossa empreitada. É necessário pós chegarmos até o Ver-O-Peso, já ensaiando o grande dia da Festa da Chiquita, quando tradicionalmente vamos encontrar “Nazíca” no “Verópa”, depois de ver Heloi e suas meninas.

À seresta, então, canalhas!!!

Esperamos a reposta dos Canalhas com a certeza do sucesso deste empreendimento!

Tony Leão (Assessor especial para assuntos aleatórios e de filosofia profunda da canalha, boêmio inveterado, ganhador do “Garrafa de Ouro” em 1999 e do “Porre do Ano” em 2000, canalha histórico da primeira geração. Atualmente dedica-se, juntamente com Carlos e William, à criação do projeto “Seresta da Canalha”, que tem como objetivo de cunho social e filantrópico reintegrar antigos boêmios, hoje quase todos cheio de reumatismos, endividados e cansados de farra, à vida alegre da boemia e devassidão).